Título Original: As Guerras Religiosas e Outros Contos de Fadas Por William Cavanaugh O artigo de Russell Blackford é um esforço bem intencionado em atingir um sólido modus vivendi em um mundo onde ateístas, católicos, islâmicos e outros precisam todos aprender a conviver. Sua solução é familiar: vamos pegar aquilo que nos divide - religião, definido como crença sobre matérias extra-mundanas - e privatizá-la. Só então todos nós podemos concordar em público, ao menos como princípio, em meras questões terrenas. O argumento de Blackford é baseado no familiar "Só Para" história sobre a história européia: era uma vez católicos e protestantes começaram a matar uns aos outros sobre religião. O estado secular salvou o dia por fazer a religião uma matéria privada. Locke é o herói aqui por conceitualizar essa divisão amigável: a igreja iria estar fora da política, e o estado estaria fora da religião. E eles viveram felizes para para sempre. Por infortúnio, esse conto não
Título Original: Refutando a acusação de blasfêmia: uma pequena dissertação sobre o propósito Bíblico do governo. Pode o Estado realmente fazer os homens bons algum dia? Em meses recentes, este autor foi acusado de blasfêmia por um de seus amigos intelectuais, alegadamente sob a questão política acima. Mas embora a questão é simples, e a acusação à primeira vista parece ser um caso isolado, a acusação sob maior inspeção vai mais além do que eu mesmo, e abrange uma colisão entre duas muito diferentes, mas frequentemente definidos inapropriadamente, doutrinas: aquelas do Cristão libertário e do conservador Bíblico. E essa colisão teológica e política que eu procuro explicar, se o leitor aguentar comigo. A doutrina fundacional, sob o qual a discussão ocorre, é a que se segue: homem, sendo condenado por Deus como completamente mau, e não tendo esperança de redenção aparte do sacrifício e aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, não pode ser feito bom por ninguém senão