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Católicos Reformados


Traduzido do site de apologética tradicional anglicana Stand Firm.

Católicos Reformados? O que Jewel nos ensina?

Muito se fala em nossas correntes discussões anglicanas sobre o que significa ser tanto "Reformado" e "Católico". Alguns podem sugerir que isso significa um comprometimento entre a teologia Católica Romana e algum tipo de "Reforma". Para outros é simples a descrição de um meio comum que Elizabeth tentou direcionar após os excessos do reinado de sua irmã Mary.
Mas como via os reformadores originais do século 16 essa matéria? Que defesa sobre as suas posições eles providenciaram?
Talvez uma das mais famosas dessas defesas é Apologia da Igreja da Inglaterra pelo Bispo John Jewel, primeiramente publicada em 1562 em Latim. Isso providenciou uma defesa das ações dos Reformadores Anglicanos contra seus acusadores romanos. Em particular, Jewel procurou demonstrar que a Reforma Inglesa era um movimento da igreja na Inglaterra rumo às suas origens católicas. O que ele conceituava ser "Católico" nós veremos.
[Nossos oponentes] proclamam sobre nós nesse presente à toda parte, que nós somos todos heréticos, e nós temos abandonado a fé, e temos com novas persuasões e ensinos perversos completamente dissolvido a concórdia da Igreja; ... que nós temos sediciosamente caído da Igreja Católica, e por um cisma perverso e divisão temos tremido todo o mundo, e incomodado a paz comum e quietude universal da Igreja;
Por "Católico" Jewel entende como a igreja "universal". Esta é, ele usa o sentido clássico da palavra que deriva do Grego κατα e oλος significando "de acordo com" e "geral". O clamado de Roma, é claro, foi (e ainda é) que ela é a verdadeira Igreja, a Católica Igreja e que os reformadores tem quebrado sua catolicidade. Jewel, em contraste, procurou argumentar que era os Reformadores que eram "Católico".
Além do mais, se nós mostramos claramente que o santo Evangelho de Deus, os bispos ancestrais, e a Igreja primitiva estão do nosso lado, e que não sem causa deixamos esses homens, e assaz temos retornado aos Apóstolos e os antigos padres católicos; e se nós nos encontrarmos fazendo o mesmo não coloridamente ou artificialmente, mas em boa fé diante de Deus, verdadeiramente, honestamente, claramente, e nitidamente; e se eles próprios que surpassam nossa doutrina, e devem ser chamados católicos, deve manifestamente ver como todos esses títulos de antiguidade, do qual se jactam, estão deslizando pra fora de suas mãos; e que há maior âmago em nossa causa do que eles pensaram; nós então esperamos e confiamos que nenhum deles irá ser tão negligente e descuidado com sua própria salvação, mas irá por extensão estudar e repensar a si mesmo a qual parte ele seria melhor se juntar. Indubitavelmente, exceto um em sentido geral irá endurecer seu coração e recusar a ouvir, ele não irá se arrepender de dar boa atenção a essa nossa Defesa, e marcar bem o que nós dizemos, e quão verdadeiramente e justamente está de acordo com a religião Cristã.
O ponto é claro. Jewel vê a Reforma Protestante como um retorno à doutrina Católica e, como tal, como sendo consistente com a  fé dos Apóstolos e Pai da Igreja. Roma, Jewel declara, reverteu-se de sua verdadeira catolicidade:
Porque o povo de Deus está de outra maneira instruído agora do que como eram no passado, quando todos os ditados dos bispos de Roma eram permitidos ao Evangelho, e quando toda religião dependia somente da autoridade deles. Hoje as Escrituras Sagradas está espalhada, os escritos dos Apóstolos e Profetas estão impressos, através do qual toda verdade e Católica doutrina deve ser provada, e toda heresia ser reprovada e refutada.
Para Jewel a autoridade última da Escritura era o teste de verdadeira Catolicidade...
Por conseguinte, se nós somos heréticos, e eles (como eles desejam ser chamados) são Católicos, por que eles não fazem, como eles viram os patrísticos, que eram homens católicos, sempre fizeram? Por que eles não nos convencem e nos magistram pelas Divinas Escrituras? Porque eles não nos chamam para sermos provados por eles? Porque eles não colocam diante de nós como nós temos fugido de Cristo, dos Profetas, dos Apóstolos e dos santos padres? Porque estão presos a fazê-lo? Porque eles temem isso? É a causa de Deus. Porque estão oscilantes em confiar no julgamento da palavra de Deus? Se nós somos heréticos, a que se refere às nossas controvérsias sobre as Santas Escrituras, nos reporte às mesmas palavras que nós sabemos foram seladas pelo Próprio Deus, e em comparação a eles é diminuída por todas outras coisas, qualquer coisa que seja planejada por homens, como diremos a essa gente, eu rezo a vocês qual feitio de homens são eles, e como é responder ao chamado deles, que temem o julgamento das Escrituras Sagradas--Isto é, o julgamento do próprio Deus-- E preferem diante delas seus próprios sonhos e geladas invenções; e, para manter suas próprias tradições, tem deformado e corrompido, por várias centenas de anos, as ordenança de Cristo e dos Apóstolos?
Essa mesma fé Católica era, Jewel proclama, o que os Patrísticos acreditavam:
...todos os homens irão ver qual é nosso julgamento de toda parte da religião Cristã, e irá resolver eles mesmos, se a fé pela qual eles verão confirmadas pelas palavras de Cristo, pelos escritos dos Apóstolos, pelos testemunhos dos pais Católicos, e pelo exemplo de várias épocas, ser a certa raiva de homens furiosos e loucos, e uma conspiração de hereges. Essa, portanto, é nossa crença.
Na parte II de sua Apologia Jewel então marca o que ele acredita que essa fé Católica, a qual as Escrituras testificam e os Padres afirmam, seja. Ela é decididamente fé Protestante.
...não há, nem poderá ter algum homem, que pode ter a superioridade nessa afirmação universal: Que Cristo é sempre presente para ajudar Sua Igreja, e não precisa de nenhum homem para suprir seu cargo, a Ele somente sucede Sua substância: e não pode ter nenhuma criatura mortal, que possa compreender ou conceber em sua mente a Igreja universal, isso é ter bom senso, todas as partes do mundo, muito menos possível diretamente e diligentemente colocá-las em ordem, e governá-las direitamente e diligentemente.
... Nem o Papa, nem alguma outra criatura mundana pode ser a cabeça de toda a Igreja, ou um bispo sobre todos, então ele possa ser a noiva, a luz, a salvação, e vida da Igreja. Porque os privilégios e nomes pertencem somente à Cristo, e ser propriamente e somente cabíveis a ele só.
...Além disso, nós dizemos que Cristo tem dado aos Seus ministros o poder de ligar, de soltar, de abrir, de desligar. Que esse ofício de libertação consiste neste ponto:  que o ministro deverá também oferecer pela pregação do Evangelho os méritos de Cristo e pleno perdão, como  tendo diminuto e contrito coração, e sinceramente arrepender eles mesmos, pronunciando o mesmo um certa e induvidável perdão de seus pecados, e esperar uma perpétua salvação: ou então o mesmo ministro, quando qualquer tem ofendido a mente de seu irmão com uma grande ofensa, com uma notável e exposta falta, através do qual eles tem, como foram, banidos e feito eles mesmos estranhos à união irmandade comum, e do corpo de Cristo; então após perfeita emenda de tais pessoas, deverão reconciliá-los, e trazê-los para a casa de novo, e retorná-los à companhia e unidade dos fiéis. Nós dizemos também, que o ministro deve executar  a autoridade de ligar e desligar, como frequentemente ele fechar as portas do céu contra os incrédulos e teimosos, denunciando a eles a vingança de Deus. e perpétua punição: ou então, quando desliga eles do seio da Igreja por excomunhão aberta.
...Também dizemos, que toda pessoa é nascida no pecado, e vive sua vida em pecado, que ninguém pode dizer que seu coração é limpo: que até a mais direita pessoa é um servo inútil: que a lei de Deus é perfeita, e requere de nós perfeita e toda obediência: que nós não temos meios de preencher a lei nessa vida mundana: que aqui não há criatura mortal que possa ser justificada por seus próprios ermos à vista de Deus: e então nosso único socorro e refúgio é voar à mercê do nosso Pai por Jesus Cristo, e acertadamente persuadir nossas mentes que Ele é obtentor do perdão dos nossos pecados; e pelo Seu Sangue todas nossas manchas de pecado serão lavadas:  que Ele tem pacificado e estabelecido em um, todas as coisas pelo sangue da Sua Cruz: que Ele pelo menos único sacrifício, que Ele uma vez ofereceu na Cruz, trouxe efeito e preencheu todas as coisas, e por isso Ele disse, quando Ele cedeu o espírito, "Está terminado," como pensamos que Ele queria significar, que o preço e remição foi agora totalmente paga pelo pecado de toda humanidade.
...Além disso, nós permitimos os Sacramentos da Igreja, isso é, alguns sinais sagrados e cerimonias, ao qual Cristo pretende que nós usemos, que por eles Ele porá diante de nossos olhos os mistérios da nossa salvação, e irá mais fortemente confirmar nossa fé que temos em Seu sangue, e deverá selar Sua graça em seus corações. E esses Sacramentos, junto com Tertuliano, Orígenes, Ambrósio, Hierônimo, Crisóstomo, Basil, Dionísio, e outros pais católicos, ao qual chamamos figuras, signos, marcas ou distintivos, pinturas, cópias, formas, selos, aliança, similitudes, padrões, representações, comemorações, memórias. E não tenhamos dúvida, junto com os mesmos doutores, a dizer, que essas são certamente palavras visíveis, selos de retidão, ícone da graça: e expressamente pronunciar, que na ceia do Senhor ali é verdadeiramente dado sobre a crença do corpo e sangue do Senhor, a carne do Filho de Deus, que estimula nossas almas, a carne que vem de cima, o alimento da imortalidade, graça, verdade e vida, e a Ceia ser a comunhão do corpo e  sangue de Cristo, pela repartição devemos ser revividos, fortalecidos, e ser alimentados pela imortalidade; e através do qual nós nos juntamos, unidos e incorporados em Cristo, que nós iremos residir Nele, e Ele em nós.
...Além disso, nós conhecemos ter dois sacramentos, ao qual, nós julgamos, apropriados serem chaamos por este nome; isto é a dizer, Batismo e o Sacramento de Ação de Graças. Assim dessa maneira nós dizemos que nós fomos entregues e santificados por Cristo, e bem permitido pelos padres antigos, Ambrósio e Agostinho.
É coisa poderosa. Mas o que Roma diria sobre tudo isso? Certamente todos esses Protestantes discordam entre eles mesmos? Como é isso Catolicidade? Bem, Jewel tem uma resposta a isso...
Quando, como Constantino o imperador afirma, havia um número de variantes e conflitos na Igreja, isso pode justamente parecer uma miséria perto das primeiras misérias; quando também Teófilo, Epifânio, Crisóstomo, Agostinho, Rufino, Hierônimo, sendo todos Cristãos, sendo todos padres, sendo todos Católicos, batalhavam um contra o outro nas mais pequenas e irremediáveis contensões sem fim; quando, como Nazianzeno, as partes de um corpo foram consumidas e gastas um no outro; quando a parte oriental foi dividida da ocidental, somente por pão levedado e somente por manter o dia da Páscoa; que não eram grandes matérias para batalhar; e quando em todos os concílios novos credos e novos decretos continuadamente foram criadas. O que esses homens teriam dito em nossos dias? Qual lado eles especialmente teriam ficado? E qual eles teriam abandonado? Qual Evangelho eles teriam acreditado? Teriam sido eles contados por hereges ou por católicos? E qual a agitação e folia teria eles nesse tempo de dois pobres nomes somente de Lutero e Zwinglio? Porque  esses dois homens não concordam totalmente um com ou o outro em algum ponto, portanto eles precisam que nós pensemos que os dois tenham se enganado; que nenhum dos dois possui o Evangelho; E que nenhum deles ensinou a verdade correta.
Posto de forma simples, estes que a Igreja Romana pensou que concordariam, não havia algo do tipo - Não isso em si mesmo era razão para condenação, era somente o jeito que era. E Roma mesmo era um pouco bagunçada então pessoas em casas de vidro...
Mas, bom Deus, que feitio de irmandade seria essa que nos culpa de discordar? E eles todos, suponhamos, concordam bem juntos? É cada um deles inteiramente resolvido no que seguir? Não houve combates, não houve debates, não houve querelas entre eles em algum tempo? Por que os escoceses e os Tomistas, sobre o que eles chamam "meritum congrui" e "meritum condigni", não melhor concordam entre si? Por que eles não melhor concordam entre si sobre o pecado original na Virgem Abençoada? Sobre um voto solene e um voto singular? Porque dizem os canonistas, que a confissão auricular é apontada pela positiva lei do homem: e os escolásticos contrariam, que é apontada pela Lei de Deus? Por que Albertus Pighius dissindiu de Cajetanus? Porque Tomás dissindiu de Lombardus, Scotus de Thomas, Occam de Scotus, Alliacensis de Occam? E porque os nominalistas discordam dos realistas? E não disse nada das muitas diversidades de freiras e monges, como alguns deles colocam uma santidade em comer peixe, e outros em comer ervas; outros em calçar sapatos, outros em calçar sandálias; alguns sobre uma vestimenta de linho, outro de algodão; alguns deles chamam branco, outros negros; alguns são barbeados largos, e alguns finos: alguns caminham sobre tamancos, outros descalços;...[ e isso vai. vai. vai.].
O ponto de Jewel em tudo é claro. A Reforma na Inglaterra não é novidade. Pelo contrário...
E nossa doutrina que nós podemos direitamente chamar doutrina católica de Cristo, é muito longe de ser nova que Deus, que está acima de tudo o que é mais antigo, e o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, tem deixado sobre nós o Evangelho, nas obras dos Profetas e Apóstolos, sendo monumento de grande idade. Então nenhum homem possa agora pensar que nossa doutrina é nova, a menos que pense que a fé tanto dos Profetas, do Evangelho ou do Próprio Cristo seja nova. ... Nós verdadeiramente de nossa parte, como temos dito, fizemos nada para alterar a religião nem por imprudência ou arrogância; nada mas com grande lazer e grande consideração. Tampouco tivemos a intenção de fazê-lo, exceto ambos o manifesto e mais certa vontade de Deus, aberta a nós pelas Suas Escrituras Sagradas, e em matéria de nossa própria salvação, tem até nos constrangido. Nos pensamos que havíamos departido da Igreja ao qual esses homens chamados Católicos, e por isso significa tornarmos invejosos entre eles que querem a habilidade de julgar, hoje isso nos basta, e precisamos que seja necessário para todo sábio e bom homem, e um que faça conta da vida eterna, de que nós temo saído daquela Igreja que tinha poder de errar: ao qual Cristo, que não pode errar, nos contou antes que ela errasse; e que nós mesmos vimos evidentemente com nossos olhos que se afastou dos santos padres, e dos Apóstolos e de Cristo Seu próprio, e da primitiva e católica igreja; e nós estamos o mais perto que foi possível ficar da Igreja dos Apóstolos e da antigos bispos e padres católicos; cuja Igreja nós sabemos bem soava e perfeita, e , como Tertuliano expressava, uma virgem pura, encontrada sem idolatra, sem sujeira ou vergonhosafalta: e temos direcionado, de acordo com seus costumes e ordenanças, não somente sua doutrina, mas também os Sacramentos e a forma de oração comum.
Então o que significa ser católico reformado? Para Jewel a frase não seria um comprometimento. Pelo contrário, ser católico era, como ele entendia, ser reformado:
E, como nós sabemos tanto o próprio Cristo e os bons homens que nos precede tem feito, nós clamamos morada novamente na original e primeira fundação...
As palavras "Reformado" e "Católico, tinha sido, para Jewel, sinônimas. Não havia comprometimento. Somente uma estrita aderência à doutrina católica original de Jesus Cristo e seus Apóstolos e uma rejeição de Roma. Jewel não apoiaria o uso da palavra "Católico" para acuradamente descrever a igreja baseada em Roma. Coisas podem ter mudado esses dias, mas para o reformadores anglicanos do século 16 não havia compromisso com o que eles viram como o Evangelho escriturístico e logo nenhum compromisso com Roma.

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